segunda-feira, 30 de abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Ana ali na Atalaia

A Ana ali na Atalaia

Quando pensamos numa referência estética não pensamos em alguém carregado com sacos ou malas. Vem-nos à cabeça uma pessoa sem compromissos nem necessidades. Sem o compromisso de andar com o que quer que seja ao ombro ou necessidade de trazer o quer que calhe às costas. E isso, algures no nosso subconsciente, tem um significado que vai para além do que vemos. É leveza, falta de compromisso e liberdade (que encontram, precisamente, no Jack Kerouac ou em qualquer outro viajante provido de uma aura e uma mochila às costas, uma espécie de distinta excepção a essa tal regra). Por isso, talvez por isso (para além de tudo o resto) é que voltei a procurar a Ana quando passava por mim. Porque gosto de ver gente carregada mas que ainda assim parece estar leve. Com a mala que qualquer mulher (,miúda ou senhora) andaria e com um tal saco que não lhe perguntei para que servia ou o que nele trazia. Porque eu também ando com sacos, mochilas e malas às costas. Porque também não tenho ninguém que mos traga. Porque gosto, tão simplesmente, de encontrar beleza, elegância ou estilo em rotinas mundanas. De preferência carregadas. Como esta, na passada 3ª feira em que – por acaso – a Ana até foi a pé para o trabalho

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paris no Porto

Paris(ienses) no Porto

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domingo, 22 de abril de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

(não sei) que título lhe hei-de dar

não sei que título lhe hei-de dar

encontrei-a ontem, numa pasta perdida, que dizia "não me ocorre a porcaria dum título". um ano depois, a dificuldade persiste


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terça-feira, 17 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mickey

Mickey
Mickey II
Mickey III

... no Bairro Gótico

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

o livro

book

chamei a Bé. chamei a Bé porque ela esteve presente em inúmeros momentos. e porque desde o primeiro de todos senti que tinha uma simpatia particular por este projecto. e foi precisamente nesse meu primeiro momento na Oficina do Livro que repeti umas vinte vezes a ela e ao Francisco que o livro – por melhor ou pior que fossem os conteúdos – não teria sentido se não fosse ele próprio um objecto de estilo. se não fosse ele próprio algo que desse gosto olhar e tocar. e quando a Bé chegou à recepção da Leya e abri o envelope que me haviam deixado foi um “foda-se” que deixei escapar. porque ali não estava apenas um objecto. estava o tal objecto que havia repetidamente dito que, sem ele, nada disto faria sentido. naquele momento senti que valeu o esforço de contactar mais de 200 pessoas de sítios tão diferentes. de ter ligado ao Pierre, ao Andrea, de ter encontrado o facebook do James, ter esperado pela resposta da Aida, da Demi e da Vittoria ou de ter contado, a viva voz, detalhe por detalhe, tudo o que o texto com o retrato do Yim revelava sobre a sua intimidade. porque queria que, cada um daquelas pessoas, fizesse algo mais que comparecer no livro. queria que se sentissem parte dele. mas senti mais. senti que a mulher do Rui haveria de olhar para o livro e de lhe perdoar por quando ele chegou mais tarde a casa ou que o miúdo da Joana não se haveria de importar de ter dispensado a companhia da mãe naquela tarde de Domingo. porque, naquele momento, foi como se todas essas horas fizessem sentido. todas os detalhes gráficos com que andei a chagar o Rui ou todas as merdinhas que andei a discutir com a Carla. não sou eu que decido por eles se tudo valeu ou não a pena mas, desde que vi o livro, senti que todos eles – a Bé, o Francisco, o Rui, a Joana e a Carla – haveriam de pensar também consigo mesmo:

este blogue levou-me a viver coisas que eu nunca teria vivido de outra forma. coisas que eu não consigo explicar aqui nem provavelmente num ambiente mais intimista (assim o espero) duma apresentação dum livro. nem sequer vos posso dizer – como me ficaria tão bem – que este livro é algo porque eu nunca esperaria. para vos ser completamente franco eu sabia (ou pensava saber, há sempre dias mais optimistas que outros) que este livro aconteceria mais dia menos dia. sabia que haveria de receber um e-mail um dia. e no dia que o Francisco se dirigiu a mim apeteceu responder-lhe “estava a ver que não me escrevias”. mas o que senti neste livro foi algo mais importante que isso. foi algo que, eventualmente, é das poucas coisas das quais me posso gabar na vida. é que toda a mais pequena merdinha que fiz com este blogue, fi-la porque lhe encontrei um sentido. e quando penso nisso tenho um certo orgulho. e este livro dá um corpo a esse orgulho. um bonito corpo.

vai ser apresentado dia 17, na livraria Buchholz, às 18:30h. e, nem que me mate, dia 21 de Abril pelas 16h ou 17h num lugar agradável no Porto. e, confirmei ontem, na Feira do Livro, dia 5 de Maio pelas 17h para aquilo que eles chamam de sessão de autógrafos. a ideia de autógrafo e da minha pessoa aparecerem juntos na mesma frase soa-me ao mais perfeito ridículo. mas hei-de lá estar com uma caneta e – mais importante que isso – com disponibilidade e boa disposição para quem achar que vale a pena gastar algum tempo comigo. o que, devo desde já dizer, me parece uma péssima decisão mas – à semelhança de não poder decidir pela Bé, o Francisco, o Rui, a Joana ou a Carla se tudo isto valeu a pena – também não me vou ser eu a dizer-lhe o que deve ou não fazer na sua vida

abraço,

p.s. - o lugar agradável no Porto está encontrado. Pensão Favorita (nº 267 da R. Miguel bombarda), às 17h. vou também estar dia 26 de de Maio na livraria Latina (nº 2 da R. Santa Catarina) pelas 17h.

p.s. 2 - a FNAC parece não concordar com a minha teoria sobre ter o meu nome e sessão de autógrafos na mesma frase. Dia 24 de Abril às 18:30h no Chiado, dia 27 às 21:30h em Alfragide, dia 1 de Maio às 16h no Colombo, dia 4 de Maio às 21:30h em Almada, dia 19 de Maio às 17h no Vasco da Gama e dia 20 às 16h em Cascais

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Né e Sara

Né e Sara

Ia a subir a Fontes Pereira de Melo, com os minutos contados, para estar em frente ao Atrium às 13h em ponto. Olhei para a Né e para a Sara e pensei “eles esperam dois minutos”.

No momento em que disparei dei-me conta que me havia voltado a esquecer do cartão de memória e me preparava para repetir uma (triste) figura que já havia protagonizado antes. Menos mal que já conheciam esta página e que a desilusão não era só minha. Cinco dias depois. À mesma hora, no mesmo sítio... a mesma fotografia


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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tomi

Tomas

E, de um gajo com tanta pinta, não poderia esperar menos que um projecto com esta pinta

domingo, 1 de abril de 2012